Lembra-te, tu vais morrer. Ana, não.
O mundo ruiu, as civilizações desmoronaram e o tempo seguiu em frente, como sempre faz — exceto para ela.
No vazio, dançou com a solidão, rugiu na cara do esquecimento e esculpiu sua própria lenda em carne e pedra. Entre deuses que sussurram segredos, criaturas que não deveriam existir e um universo que se recusa a respondê-la, Ana não busca verdades.
Ela as escreve, as rasga… e ri do que sobra.
A eternidade — caótica, insaciável, cruel — cobrou seu preço. Mas se até a sanidade já lhe escorreu pelos dedos, o que mais ainda ousariam lhe tomar?